quinta-feira, agosto 17, 2006

Redação de português

(texto feito por exigência da professora de português,
como continuação de um conto de fadas, cinderela).


- O príncipe?
- Ele mesmo. E gritando para eu segurar a esfarrapada. “Segura! Segura!” Me preparo para segurá-la quando ouço uma espécie de “vum” acompanhado de um clarão. Me viro e vejo algo voando baixo no céu. É um pássaro? É um avião? Não, é uma nave espacial que acaba de aterrissar no jardim do palácio.
Desce de dentro dela um homem com um saquinho plástico cheio de feijões germinados. Olho para ele e digo:
- Quem é você?
Ele respondeu:
- Eu sou Marcos Pontes, astronauta brasileiro.
Eu lhe disse assustado:
- Você também está querendo pegar a garota que saiu correndo do baile e perdeu o sapato?
Então, o homem falou:
- O que é isso, Mané? Estou retornando de uma missão no espaço. Não está vendo meu saquinho de feijão todo germinado? O Brasil gastou 10 milhões de dólares para pagar minha passagem e assim eu poder viajar na nave junto com os russos. Agora estou de volta para mostrar que a minha experiência com os feijões deu certo. Os feijões germinaram sem a interferência da gravidade e da luz solar, não é fantástico?
Assustado, olhei para aquele homem que não parava de sorrir:
- Então você deveria aterrissar no País Brasil?
O homem disse:
- Sim. Onde está o presidente, e o povo todo para me receber?
Eu tive que lhe contar de uma vez:
- Lamento. Você não está no Brasil. Eu sou o porteiro desse palácio que você aterrissou no jardim...
Foi então que o homem astronauta desesperado gritou:
- Nããããoooooo!!! Os feijões vão se perder!

- Helmut ( disse a esposa do porteiro), esse trabalho no palácio anda deixando sua imaginação muito fértil.

JULHO, FÉRIAS




Estou de férias escolares e julho é o mês mais animado na minha cidade. Muita praia e turistas vindos dos mais diferentes lugares... Hoje fomos curtir um pouco a praia do Rio Araguaia junto com minha mãe, tia, primas. Foi muito bom e quero compartilhar com vocês o meu dia de hoje.

Primeiro foi à luta para encontrar uma embarcação com um “piloto” que não quisesse nos extorquir, ou seja, resolver os problemas de grana encima das nossas pobres costas; o cara disse:

- “é quinze real Pá levá e quinze pá trazê”.

- “ O QUE?????????? TÁ QUERENDO “ENRICÁ NAS NOSSAS COSTAS???”

Berrou minha prima Hevelyn. Hevelyn depois que foi morar em Belém, longe dos confortos da casa dos pais, está dando mais valor ao dinheiro (benza Deus, diria vovó Anália).

Continuemos:

As mulheres (mão de vaca, incluindo minha mãe), pechincharam quase se humilhando para o tal barqueiro até que uma de minhas primas avistou um pastor da Assembléia de Deus, fazendo um bico de barqueiro ( a coisa tá difícil pra todo mundo) e “atacamos” o homem de Deus.

- “ Pastor! A paz do Senhor”, disse minha educada tia.

E continuou:

_ “Dá pro senhor dá uma carona pra gente até aquela praia ali?”, apontando para a “praia verde”.

O homem não teve tempo de dizer não. A mulherada já tava dentro do barco, menos minha mãe, que está de braço quebrado e dependendo de alguém pra ajuda-la.

Ótimo, o pastor “gente fina” já ia nos levar. E a Volta????????? Vai ter que pagar. O departamento financeiro (minha tia Neném) concordou em fazer uma vaquinha entre os participantes do passeio e bancar a volta.

Ok!!! Estamos na praia, agora temos outro problema, somos os “sem barraca” estamos a procura do barracão do Eduardo, amigo da minha tia. Encontramos um barracão e fomos recebidos gentilmente pelo seu Gogó amassando um fumo pra fazer um cigarrinho de palha.

-“aqui é a barraca do Eduardo?” perguntou minha tia Neném.

- “É”, respondeu “seu Gogó”

Então fomos tomando conta e nos hospedando. Conversa vai e vem foi descoberto pelos adultos organizadores do passeio ( minha tia e minha mãe, o restante da turma todos adolescentes) que o barracão era de outro Eduardo. Todos sorrimos e em coro dissemos :

- “E agora?”

Seu Gogó disse logo: “- Ninguém sai daqui. A casa é de vocês. Que tipo de home é eu que vai deixar mulheres e crianças sem barraca por aí? Num sou doido!!”

-“É isso aí, seu Gogó”. Falou minha tia agradecida, massageando o ego do seu gentil Gogó. O salvador. A partir daí o seu Gógó era um herói pra todos nós.

Entre um mergulho e outro, lanche vai, lanche vem, uma soneca na rede do seu Gogó, fotografias pra pôr nos orkut das garotas ( só o que se ouvia era, “tira uma foto assim, pro meu orkut”, “cuidado pra molhar meu cabelo, fiz escova e vou sair a noite”). A Hevelyn nem “relou” na água por causa do cabelo e resolveu sentar na cadeira do seu Gogó.

Agora use a imaginação pra ouvir a voz da Hevelyn, dizendo:

- “Ái que cadeira cheia de areia?”

Seu Gogó respondeu:

- “ Menina, essa areia não vai deformar seu corpo”.

Percebi que seu Gógo além de herói era sábio.

Conclusão: Quem entra na chuva é pra se molhar e quem vai na praia é pra se sujar de areia.

VIVA SEU GOGÓ!!!!!!!!!!!!!

A HEVELYN TAMBÉM!!!!!!!!!!


OBS: PRAIA DE RIO É DIFERENTE DE PRAIA DO MAR. NÃO COMEÇA DA BEIRA, COMEÇA LONGE DA BEIRA E A CADA DIA O VOLUME DE AREIA SE APROXIMA ATÉ CHEGAR NA BEIRA, ISSO ACONTECE DE ACORDO COM O VOLUME DE ÁGUAS DA CHUVA, FICA NA DEPENDÊNCIA DA FALTA DE CHUVA. NESSE MOMENTO PRA CHEGAR ATÉ A PRAIA TEM QUE ATRAVESSAR A NADO OU A BARCO SE NÃO QUISER MORRER AFOGADO.